Enquanto isso, a crise acerca da manutenção de Renan na presidência continua.
A oposição confirmou que vai obstruir a pauta de votações e boicotar as reuniões presididas por ele.
Na tarde de ontem, o senador cancelou o encontro que teria com o presidente Lula, mas a reunião ainda poderia acontecer no fim da noite.
Durante o dia, governistas, como Aloizio Mercadante (PT-SP), que se absteve na votação sobre a cassação, defenderam o pedido de licença do alagoano.
A preocupação é com a aprovação da CPMF, o imposto do cheque, que só em 2008 deve garantir R$ 39 milhões em arrecadação ao governo.
Na Câmara, onde a aprovação deve ser mais fácil, o governo retirou duas medidas provisórias da pauta para agilizar a votação.
Segundo deputados governistas, a votação deve começar hoje.
Protesto Estudantes de jornalismo fizeram um pequeno protesto, ontem, contra Renan Calheiros, absolvido na semana passada pelo plenário do Senado da acusação de ter despesas pessoais pagas pelo lobista de uma construtora.
Gritando e incentivando os motoristas a buzinar, os universitários mostravam cartazes nos quais pediam a renúncia de Renan, protestavam contra a corrupção e criticavam a votação secreta no Senado.
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